Em maio de 1968, em meio às manifestações estudantis que sacudiam a França, a extrema-direita acusou o líder da rebelião, Daniel Cohn-Bendit, de ser um "judeu-alemão", e não um francês legítimo. A "denúncia" foi repercutida até pelo carcomido PCF, que chamava o líder de "anarquista alemão". Em resposta, os estudantes nas ruas adotaram o slogan: "somos todos judeus-alemães!", demonstrando que a solidariedade contra o poder perpassava classes, etnias, nações e gêneros daquela geração rebelde que sonhava em mudar o mundo. Mais de 40 anos depois, o Brasil - país supostamente avesso a ódios e à xenofobia - vive um clima de intolerância religiosa e de preconceito, alimentado pela campanha eleitoral do candidato derrotado, José Serra, que, paradoxalmente, tem origens na esquerda revolucionária.
Essa campanha conseguiu trazer à tona o esgoto da sociedade brasileira: os preconceitos racistas contra nordestinos de uma parte de jovens bem nutridos da alta classe média do sudeste do país. Estes mauricinhos não têm nenhum limite, nenhuma noção de civilidade, de democracia e da alteridade. Por incrível que pareça, a onda atual foi desencadeada por uma tal de Mayara Petruso, estudante de Direito (???), que twitou uma mensagem em que pedia a morte dos nordestinos, "acusados" de serem os responsáveis pela eleição de Dilma Rousseff. Ela foi denunciada e execrada pela maioria dos usuários das redes sociais, mas essa infeliz criatura é apenas a parte visível do iceberg. O vídeo abaixo revela uma grande quantidade de jovens postando mensagens semelhantes, dignas do ideário nazi-fascista.
Henrich Himmler, chefe das SS nazistas |
Enquanto os jovens dos anos 1960, 1970 e 1980, com espírito rebelde, inconformista e transgressor lutavam por uma sociedade mais igualitária e justa, essa corja de burguesinhos mimados, egocentrados e boçais destila seu ódio de classe porque o país decidiu que não quer mais garantir o apartheid social que durou quase 500 anos. Houve uma geração que amava os Beatles e os Rolling Stones; parte da geração atual amaria Himmler, se tivesse cultura para saber de quem se trata. Mas assinariam embaixo a máxima do chefe das SS:
"A crueldade gera respeito; podem odiar-nos, se quiserem; não queremos que nos amem, queremos que nos temam". Felizmente, a maioria do povo brasileiro não pensa como eles. Mas não se pode subestimá-los, como não se pode subestimar o esgoto fascista. Contra essa canalha, SOMOS TODOS NORDESTINOS!
Somos todos nordestinos, descendemos de berberes islamizados que foram abandonados na Península Ibérica pelos árabes e desterrados no NE da colônia que viria a ser o Brasil.
ResponderExcluirConfere:
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Berbes são cantores natos por isso nossos irmãos do NE falam de maneira peculiar, quase 'cantando'.