Famosa pelos ruínas de sítios históricos que foram o berço da civilização ocidental, a Grécia vive hoje dias de ruína financeira. O país tem uma dívida de cerca de 300 bilhões de euros (mais de US$ 440 bilhões), o que representa 110% do PIB, e um déficit orçamentário que equivale a 13% do PIB. Os sinais de alerta soaram na semana passada, quando as agências de classificação de risco - elas, de novo - rebaixaram a posição da Grécia, colocando em dúvida a capacidade de Atenas de honrar seus compromissos financeiros. A consequência inevitável é que os gregos terão que aumentar dramaticamente sua taxa de juros para obter empréstimos. Para evitar que isso se torne um Trabalho de Sísifo (heroi da mitologia grega condenado a carregar eternamente uma pedra até o cume da montanha), a Grécia precisará de ajuda da União Européia. Esta, por sua vez, fará tudo para evitar que o desastre se espalhe pelo resto da comunidade. Afinal, já há sinais de que o país balcânico pode ser apenas a ponta do iceberg: Espanha, Portugal e Irlanda também enfrentam sérias dificuldades financeiras, sem falar dos países bálticos (Letônia, Estônia e Lituânia), da Hungria e da Bulgária. Pelo menos em termos financeiros, é como se o Terceiro Mundo tivesse mudado de hemisfério...
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
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