"Profeta, ou o que quer que sejas!
Ave ou demônio que negrejas!
Profeta sempre, escuta: Ou venhas tu do inferno
Onde reside o mal eterno.
Ou simplesmente náufrago escapado
Venhas do temporal que te há lançado
Nesta casa onde o Horror, o Horror profundo
Tem os teus lares triunfais,
Dize-me: "existe acaso um bálsamo no mundo?"
E o corvo disse: "Nunca mais"
(Edgar Allan Poe, O Corvo, tradução de Machado de Assis)
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