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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

AS ANTINOMIAS DE PAUL VALÉRY


Segundo Augusto de Campos, Paul Valéry (1871-1945) acreditava que o Universo “não é mais do que um defeito na pureza do Não-Ser. Ele odeia o homem e o perverte, insinuando-lhe o Orgulho, para vingar-se do Criador. Com júbilo amargo, rememora como seduziu Eva. E desafia a Árvore do Conhecimento a dar outra coisa que não sejam frutos de morte”.


Alguns aforismos do genial poeta/filósofo francês:


“O problema do nosso tempo é que o futuro não é o que costumava ser.”


“O mundo só vale pelos radicais e só dura graças aos moderados.”


“Convicção – palavra que permite pôr, com a consciência tranquila, o tom da força ao serviço da incerteza.”


“A política foi, primeiro, a arte de impedir as pessoas de se intrometerem naquilo que lhes diz respeito. Em época posterior, acrescentaram-lhe a arte de forçar as pessoas a decidir sobre o que não entendem.”


“A revolução faz em dois dias a obra de cem anos e perde em dois anos a obra de cinco séculos.”


“A tática arruína a estratégia; a batalha que se ganhara harmoniosamente no papel perde-se em pequenas coisas no terreno.”


“O nosso espírito é feito de desordem, acrescido de um desejo de ordenar as coisas.”


“Os livros têm os mesmos inimigos que o homem: o fogo, a umidade, os bichos, o tempo e o próprio conteúdo.”


Paul Valéry




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