

A guerra da Bósnia foi o maior conflito armado na Europa depois da Segunda Guerra Mundial. Ela nasceu das investidas nacionalistas de sérvios, mas também de croatas, contra a república federal multinacional construída por Josip Broz Tito. Essas investidas mergulharam a federação iugoslava num torvelinho de sangue e fogo. Os sérvios, liderados por Slobodan Milosevic, Radovan Karadzic e seu lugar-tenente, o general Ratko Mladic (na foto acima, à esq.), foram os principais vilões, mas os croatas também cometeram crimes de guerra e campanhas de “limpeza étnica”. Campos de concentração voltaram a povoar o solo europeu. A carnificina corre


Sobre a cumplicidade da União Européia e da ONU com o esfacelamento da Iugoslávia, o escritor espanhol Juan Goytisolo, autor de Cadernos de Sarajevo e El Sitio de los Sitios, escreveu: "Todos estavam cientes do genocídio, da limpeza étnica e de horrores impensáveis na Europa depois do nazismo. Em lugar de apoiar uma Bósnia multiétnica, multicultural e plurirreligiosa, colocaram-se ao lado dos que defendiam a tribo, o sangue e os valores primitivos e brutais"
Nenhum comentário:
Postar um comentário