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O presidente Barack Obama assina projetos para controlar armas |
“Este foi um dia bem
vergonhoso para Washington”, disse Obama, ecoando o “Dia da Infâmia” de
Franklin Roosevelt, em dezembro de 1941, quando os japoneses atacaram a base americana
de Pearl Harbour, no Pacífico. “Eles estavam preocupados que o lobby das armas
gastasse muito dinheiro retratando-os como contrários à Segunda Emenda”, disse
o presidente em referência aos democratas que votaram contra o projeto.
A votação representou uma
derrota fragorosa para Obama, que fez desse tema uma das prioridades de seu
segundo mandato depois do massacre na cidade de Newtown, em dezembro último,
quando 20 crianças e um adulto foram mortos em uma escola. As pesquisas mostram
que cerca entre 80% e 90% da população defendem a restrição proposta pela Casa
Branca. Apoiando nesses dados, Obama apelou à mobilização para impedir que a
minoria impusesse seus pontos de vista à ampla maioria da população.
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Propaganda da NRA comparando limitadores de armas a ditadores |
Se
aqui no Brasil temos a “bancada da bala”, ela é brincadeira de criança perto da
NRA. Fundada em 1871 em Nova
York , a NRA teve até hoje oito presidentes e ex-presidentes
como membros vitalícios: Ulysses S. Grant, Theodore Roosevelt, William Taft,
Dwight Eisenhower, Johnn Kennedy (o único democrata), Richard
M. Nixon, Ronald Reagan e George H.W. Bush.
Apesar
disso, a NRA não apoiou candidatos presidenciais até 1980, quando fez campanha aberta
para Ronald Reagan contra Jimmy Carter. Nas eleições do ano passado, a NRA
contribuiu para republicanos e democratas numa proporção de 6 para 1.
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Outra propaganda da NRA chamando Obama de "elitista hipócrita" |
Os métodos de persuasão da NRA não são
primários; ao contrário, alguns são intelectualmente sofisticados. Uma de suas
peças publicitárias compara a tentativa do Estado americano de controlar as
armas de seus cidadãos a iniciativas de regimes totalitários. Eles lembram que,
em 1935, Adolf Hitler se vangloriava de que a Alemanha se tornara a primeira
nação civilizada a ter um registro total das armas. O texto subliminar é o
seguinte: o registro de armas levou ao Holocausto; os nazistas desarmaram os
cidadãos, principalmente judeus, para depois mandá-los para as câmaras de gás.
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Obama e suas duas filhas, alvos do NRA |
É evidente que comparar controle de armas
de regime totalitário com o de uma democracia é pura má-fé. Mas o NRA não fala
sozinho: apesar do apoio maciço dos cidadãos à modesta proposta de Obama, é
pouco provável que os americanos abandonem seu fascínio pelas armas. Existem no
país nada menos que 300 milhões de armas. Um massacre de inocentes, como em
Newtown, provoca um surto temporário de indignação nacional. Mas é nuvem
passageira. O NRA toca no fundo da alma americana quando chama Obama de
“elitista hipócrita” porque agentes armados do serviço secreto protegem suas
filhas. “As filhas do presidente são mais importantes do que seus filhos”,
provoca uma propaganda da NRA.
O vídeo da NRA que acusa Obama de
“elitista hipócrita”
E o
video da organização Moms demands Action
for Gun Sense in America
e aqui no BOSTAZIL eu tenho que ficar com uma calibre 32 rossi ano 1976 enferrujada, enquanto nos USA teria acesso armas modernas no Wal Mart , vou entregar nunca minhas armas para ninguém
ResponderExcluirObama é um macaco desgraçado comunista , certidão nascimento falsa é infiltrado pela KGB
Egraçado: lá, onde é livre a posse de todo tipo de armas, o que assusta alguns idiotas por aqui, mas no entanto, nos Estados Unidos temos 6 assassinatos para cada 100 mil habitantes. Aqui no Bostabrazilis com todas as proibições temos 29 assassinatos para cada 100 mil habitantes.
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