CARLOS LACERDA (1914-1977)
“Lei tem que ter origem legítima para ser legal”
Legal, né? Às favas com os escrúpulos da democracia.
Mas tem mais:
“Eu recomendava o que chamava na ocasião, e talvez tenha errado em dar esse nome, o 'regime de exceção'. Eu não chamava de 'regime de exceção' por ser um regime sem garantias para os cidadãos, nem um regime, enfim, autoritário-fascista. Eu o chamava de 'regime de exceção' por ser um regime de transição, durante o qual seriam feitas reformas que permitissem ao país entrar num regime democrático mais autêntico: eleições de verdade, com o povo mais receptivo ao raciocínio do que à emoção”
“Eu recomendava o que chamava na ocasião, e talvez tenha errado em dar esse nome, o 'regime de exceção'. Eu não chamava de 'regime de exceção' por ser um regime sem garantias para os cidadãos, nem um regime, enfim, autoritário-fascista. Eu o chamava de 'regime de exceção' por ser um regime de transição, durante o qual seriam feitas reformas que permitissem ao país entrar num regime democrático mais autêntico: eleições de verdade, com o povo mais receptivo ao raciocínio do que à emoção”
Não, não foi o Reinaldo Azevedo o autor dessas pérolas - aliás, menos raivosas do que as que perpetra hoje o Gustavo Corção pós-moderno da última flor do fascio. Essas reflexões são de Carlos Lacerda, líder poltico da direita udenista, brilhante orador e golpista incurável, apelidado "O Corvo" por seus inimigos.
Embora seja carioca, Lacerda pode ser considerado o patrono da direita paulista que, na falta de um Getúlio Vargas, baixa o sarrafo no governo Lula...
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