Depois do livro que revelou que a estilista francesa Coco Chanel era espiã nazista, descobre-se que Hugo Boss apoiava o regime implantado na Alemanha por Adolf Hitler. Quem mais faltou no tribunal de Nuremberg?
A grife de roupas alemã Hugo Boss admitiu que o criador da marca, Hugo Ferninand Boss, apoiou o líder nazista Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial. Além disso, a empresa pediu desculpas às pessoas que foram maltratadas em uma fábrica que produzia uniformes militares.
A revelação do passado nazista da Hugo Boss foi feita pelo historiador Roman Koester, que acabou de lançar o livro Hugo Boss, 1924-45, autorizado pela companhia alemã. Logo após a divulgação das informações, a grife emitiu um comunicado se desculpando e ressaltando seu "mais profundo pesar com aqueles que sofreram danos durante trabalhos forçados na empresa de Hugo Ferdinand Boss".
Boss integrou o Partido Nacional Socialista em 1931 e os pedidos por uniformes do partido salvaram sua fábrica da falência, revela a publicação de Koester. De acordo com o pesquisador, a fábrica empregou 140 trabalhadores forçados, em sua maioria mulheres. Outros 40 prisioneiros de guerra franceses trabalharam para a companhia de outubro de 1940 a abril de 1941.
Anúncio de 1933 da Hugo Boss oferece uniformes para nazistas |
Abaixo, reproduzo notícia publicada pelo site operamundi:
"Hugo Boss admite que criador da grife apoiou nazismo
A grife de roupas alemã Hugo Boss admitiu que o criador da marca, Hugo Ferninand Boss, apoiou o líder nazista Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial. Além disso, a empresa pediu desculpas às pessoas que foram maltratadas em uma fábrica que produzia uniformes militares.
A revelação do passado nazista da Hugo Boss foi feita pelo historiador Roman Koester, que acabou de lançar o livro Hugo Boss, 1924-45, autorizado pela companhia alemã. Logo após a divulgação das informações, a grife emitiu um comunicado se desculpando e ressaltando seu "mais profundo pesar com aqueles que sofreram danos durante trabalhos forçados na empresa de Hugo Ferdinand Boss".
Boss integrou o Partido Nacional Socialista em 1931 e os pedidos por uniformes do partido salvaram sua fábrica da falência, revela a publicação de Koester. De acordo com o pesquisador, a fábrica empregou 140 trabalhadores forçados, em sua maioria mulheres. Outros 40 prisioneiros de guerra franceses trabalharam para a companhia de outubro de 1940 a abril de 1941.
Koester afirmou que os documentos investigados, em sua maioria disponibilizados pela própria empresa, demonstram que o fundador da Hugo Boss era um nazi convencido: "Não somente apoiou o partido, já que conquistou diversos contratos para a produção de uniformes militares, mas estava totalmente integrado com o movimento político".
O historiador disse que a ideologia do Terceiro Reich foi "assimilada profundamente pelo proprieitário da empresa, tanto que as condições de trabalho dos próprios trabalhadores eram trágicas". Após a Segunda Guerra Mundial, Hugo Ferdinand Boss foi processado e multado por sua participação no nazismo. O estilista morreu em 1948."
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Já Coco Chanel (1883-1971) teria espionado para os nazistas, de acordo com Hal Vaughan, autor do livro Dormindo com o Inimigo - a Guerra Secreta de Coco Chanel(Companhia das Letras). Ela teria se aliado aos alemães durante a ocupação da França, a partir de 1940, mantendo seus privilégios como a suíte no hotel Ritz. Seu elo de ligação com os nazistas era o barão Hans Günther von Dincklage, que fora um agente da Gestapo e não apenas um playboy, como se pensava. Segundo Vaughan, Coco Chanel "tornara-se rica, fazia-se apreciar entre os mais ricos e com eles partilhava o ódio aos judeus, aos sindicatos, aos maçons, aos socialistas e ao comunismo. Desde 1933 que considerava que Hitler um grande europeu”.
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