Cerca de 400 índios da etnia Guarani Kaiowá estão ameaçados
por pistoleiros a soldo de fazendeiros no Mato Grosso do Sul e prometem cometer
suicídio coletivo. Tudo em função de uma decisão do Supremo, na pessoa do
ministro Gilmar Mendes, que suspendeu decreto do presidente Lula que reconhecia
o direito dos índios à posse das terras que habitam.
Gilmar Mendes é o responsável pela tragédia dos índios Guarani Kaiowá
Do Blog Pragmatismo Político
O então presidente do STF, em dezembro de 2009, deferiu liminar suspendendo decreto presidencial que declarava a área de posse dos indígenas, que tentam retomar parte de seu território e vivem sob ameaça de fazendeiros da região
Desde meados de julho, indígenas da etnia Guarani Kaiowá do Mato Grosso do Sul (MS) no Centro-Oeste brasileiro tentam retomar parte do território sagrado “tekoha”, em Guarani, no Arroio Koral, localizado no município de Paranhos.
Gilmar Mendes é o responsável pela tragédia dos índios Guarani Kaiowá
Do Blog Pragmatismo Político
O então presidente do STF, em dezembro de 2009, deferiu liminar suspendendo decreto presidencial que declarava a área de posse dos indígenas, que tentam retomar parte de seu território e vivem sob ameaça de fazendeiros da região
Desde meados de julho, indígenas da etnia Guarani Kaiowá do Mato Grosso do Sul (MS) no Centro-Oeste brasileiro tentam retomar parte do território sagrado “tekoha”, em Guarani, no Arroio Koral, localizado no município de Paranhos.
A terra está em litígio e, em dezembro de
2009, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto
homologando a demarcação da terra, porém a eficácia do decreto foi suspensa logo
em seguida pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, em
favor das fazendas Polegar, São Judas Tadeu, Porto Domingos e Potreiro-Corá.
Em 29 de setembro, a Justiça Federal de
Naviraí em Mato Grosso
do Sul decidiu pela expulsão definitiva da comunidade Guarani-Kaiowá e, diante
da decisão, os indígenas lançaram uma carta afirmando
a intenção de morrer juntos, lutando pelas terras e
fazem o pedido para que todos sejam enterrados no território pleiteado.
O assunto veio à tona, depois desta
“carta-testamento”, que foi interpretada como suicídio coletivo, os Guarani
Kaiowá falam em morte coletiva no contexto da luta pela terra, ou seja, se a
Justiça e os pistoleiros contratados pelos fazendeiros insistirem em tirá-los
de suas terras tradicionais, estão dispostos a morrerem todos nela, sem jamais
abandoná-las, de acordo com o Conselho Indigenista Missionário (CIMI) em nota
divulgada nesta quarta (23).
Entenda – Cansados da morosidade da Justiça em
agosto último, cerca de 400 indígenas decidiram montar acampamento para
pleitear uma resolução. Horas depois, pistoleiros invadiram o local. Houve
conflito, que resultou em indígenas feridos, sem gravidade e, com a chegada da
Força Nacional, os pistoleiros se dispersaram e fugiram.
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