A origem do Dia Internacional da Mulher está envolto em controvérsias. Segundo alguns, remonta a 8 de março de 1857, quando as operárias têxteis de Nova York fizeram uma greve e ocuparam uma fábrica para reivindicar melhores condições de trabalho. Elas teriam sido trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada e cerca de 130 trabalhadoras morreram carbonizadas.
Outras versões, contudo, atribuem a data a outro incêndio ocorrido em Nova York, a da fábrica têxtil de Triangle Shirtwaist, em 11 de março de 1911, que matou 146 trabalhadoras. O número elevado de mortes foi atribuído às más condições de segurança do edifício. Eva Blay diz inclusive que esse episódio da Triangle se incorporou ao imaginário coletivo como sendo a origem do Dia Internacional da Mulher.
O fato é que em 1910 ocorreu a primeira conferência das mulheres em Copenhague (Dinamarca), dirigida pela II Internacional, quando foi aprovada a proposta da socialista alemã Clara Zetkin de se instituir um dia internacional da mulher. No ano seguinte, o Dia da Mulher foi comemorado na Alemanha, Dinamarca, Áustria e Suíça. Outra socialista feminista de destaque foi Alexandra Kollontai, que teve papel importante na Revolução Bolchevique de 1917.
Com o passar do tempo, a data foi perdendo a característica revolucionária original, adquirindo contornos mais “burgueses” de comemoração e de ofertar flores - embora poucos associem rosas vermelhas à Revolução. Mas, ao longo da sangrenta história do século XX, as mulheres se destacaram nas revoluções e nos movimentos de libertação, principalmente na Guerra Civil Espanhola (1936-1939), como maquis da Resistência Francesa e partigianas da Resistência Italiana.
A letra desta música, que lembra o episódio de 1910, foi composta por James Oppenheim. Kean Loach fez um filme homônimo que versava sobre o tema dos imigrantes mexicanos oprimidos nos EUA.
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