A pequena cidade de Yprès, na Bélgica, sofreu as
conseqüências da Primeira Guerra Mundial pela primeira vez quando britânicos e
alemães se enfrentaram em 1914 e o resultado foi um massacre das tropas alemãs
pelos britânicos. Em 22 de abril de 1915 os alemães voltaram ao campo de
batalha, desta vez contra franceses e canadenses, e lançaram toneladas de gás
venenoso contra as tropas inimigas. Depois de um intenso bombardeio, uma nuvem
cinza-esverdeada começou a viajar das trincheiras alemãs em direção aos aliados.
O pânico se instaurou entre os
soldados aliados. Desesperados, com as mãos na garganta, cambaleantes, eles tossiam
em retirada. Dos
dez mil soldados aliados que defendiam Ypres, cinco mil morreram em dez minutos
pelo efeito asfixiante do gás, que mata ao forçar os pulmões a produzir fluidos
suficientes para afogar a vítima. Outros dois mil soldados foram capturados
pelos alemães. Foi a primeira vez que armas químicas foram usadas numa guerra,
no que ficaria conhecido como Segunda Batalha de Ypres.
Logo após o ataque alemão, a França e
o Reino Unido começaram a desenvolver suas próprias armas químicas e máscaras
de gás. Os gás mostarda, desenvolvido pelos alemães em 1917, cobria a pele de
bolhas e afetavam olhos e pulmões, matando lentamente milhares de soldados.
Os Estados Unidos, que entraram na Primeira Guerra
Mundial em 1917, também desenvolveram e utilizaram armamento químico. No total,
mais de cem mil toneladas de agentes químicos foram despejadas na guerra, cerca
de 500 mil soldados foram feridos e cerca de 30 mil mortos.
Italianos na Abissínia (atual Etiópia) em 1936 |
Nos anos 1980, durante a Guerra Irã-Iraque, o Iraque usou gás mostarda contra os iranianos e contra a própria comunidade curda.
tem que invadir o BraZil e jogar arma para a QUIMIoterapia do Lula
ResponderExcluirevaporar ele de vez da face da terra, curado